Os serviços de entrega sobre duas rodas é uma atividade com alta demanda no Brasil, que gera oportunidades nas mais variadas modalidades de trabalho
Com a pandemia de Covid-19 confinando pessoas em casa, a categoria dos motociclistas profissionais foi uma das atividades que não parou em nenhum momento, mesmo durante o período mais crítico da pandemia.
Como outras profissões que não puderam parar, os “motoboys”, como são mais conhecidos nas grandes cidades, estiveram o tempo todo se expondo ao risco de contaminação pelo vírus para que muita gente pudesse ficar protegida em casa, tendo suas necessidades de consumo e de serviços atendidas.
Durante esse período de isolamento, percebemos a importância que o trabalho desses profissionais tem na sociedade. Ficou claro que os entregadores facilitam (e muito) a vida das pessoas.
Entre as formas de se exercer a atividade, há aquelas que são exclusivamente autônomas, aquelas que estão subordinadas a empresas de distribuição de entregas rápidas (chamadas terceirizadas), e aquelas que são contratadas pela empresa no regime CLT.
Mas antes mesmo de decidir em qual modalidade trabalhar, a prioridade é avaliar as condições externas e mecânica da motocicleta.
Check-up geral
- Em primeiro lugar, é de extrema importância que o veículo esteja em boas condições para rodar e sem multas. A documentação do veículo e do condutor precisam estar em dia para evitar problemas no exercício da profissão;
- Para atuar como mototaxista (serviço restrito a algumas cidades brasileiras), motoboy ou motofretista, é preciso ter a idade mínima de 21 anos, ter passado pelo processo de formação que concede a CNH – Carteira Nacional de Habilitação -, na categoria A, que o autoriza a dirigir veículos automotores de duas rodas;
- Quem pretende exercer atividade remunerada com o veículo, precisa ter em mente que é necessário incluir na CNH a EAR (Exerce Atividade Remunerada), uma observação que deve ser adicionada ao documento de profissionais com emprego formal ou informal, pelo Detran da sua cidade.
Atualmente, é comum ver um número cada vez maior de motociclistas trabalhando no ramo de entregas por aplicativos de delivery, mas existem outras possibilidades de trabalho para quem tem motocicleta. Seja trabalhando de maneira formal, informal, eventual, autônoma ou MEI, avalie o melhor modelo para sua atividade econômica e boa sorte!