Sem a proteção, há um grande risco de a linha de pipa atingir o rosto ou pescoço do motociclista, provocando cortes que podem causar danos irreversíveis nos motociclistas.
Soltar pipas é, sem dúvida, uma das diversões preferidas de jovens e adultos, mas que pode promover acidentes graves quando a linha é modificada, se tornando cortante.
A modificação mais comum é o cerol, um composto de vidro moído e cola usado em linhas de pipas para cortar outras pipas. Existe também a linha chilena, que é um produto industrial que contém pó de quartzo e óxido de alumínio e tem a mesma finalidade do cerol. No Brasil é proibido empinar pipa usando linha cortante.
Como a fiscalização para punir os infratores é quase inexistente, foi necessário buscar mecanismos de proteção eficientes para preservar a integridade física do motociclista.
Foi assim que surgiu a antena corta-pipa, um dispositivo de segurança que proporciona maior tranquilidade ao motociclista durante a pilotagem. Atualmente, é um dos itens de segurança indispensáveis para quem anda de moto.
O acessório, que deve permanecer em posição que proteja o rosto do motorista, é provido de um estilete na ponta que corta a linha antes que ela possa atingir o condutor e o garupa. No mercado existem antenas de dois a seis estágios, retráteis ou reclináveis, que podem ser encontradas em alumínio ou aço inox.
Apesar da indiscutível importância da haste de proteção, não há uma lei que obrigue sua utilização. De acordo com o Detran, a antena corta-pipa é obrigatória apenas para motos com placas vermelhas (motofretes ou mototáxis), mas investir em segurança deve ser uma prioridade para motociclistas.
E então, já comprou a sua antena corta-pipa? Não espere ter surpresas desagradáveis para instalar uma na sua moto. Trata-se se um pequeno objeto que vai fazer toda a diferença para sua proteção.